quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

VEJA O PORQUÊ DO SUCESSO DO FILME CRISTIADA: ATORES CONTAM SOBRE CONVERSÃO, O QUE DEFENDEM E FALAM SOBRE LIBERDADE RELIGIOSA. (FINAL - MAURICIO KURI)


Jovem ator do filme Cristiada: Os católicos devem defender a liberdade religiosa.
Mauricio Kuri
Mauricio Kuri, o jovem ator que interpreta ao mártir mexicano José Luis Sánchez del Río no filme Cristiada, está convencido de que os católicos devem ficar de pé para defender a liberdade religiosa.
Em diálogo com o Grupo ACI, Kuri assinalou que ele gostaria de fazer a mesma coisa,
e alentou aos católicos de todo o mundo a defender a liberdade religiosa, como fizeram os fiéis do México durante a Guerra Cristera.
"O que está acontecendo hoje com a Igreja e o ataque à liberdade religiosa é algo que acontecerá ao final dos tempos. Acho que se a gente ficar de pé e falar que ‘sou católico e não me envergonho, estou orgulhoso de sê-lo, e defendê-lo’, então somos pessoas magníficas".

Para o jovem ator, participar da produção da Cristiada "aproximou-me da minha religião, porque (Sánchez del Río) é um personagem realmente forte".
 
"Ao princípio ele é só um menino travesso. Inclusive faz uma brincadeira ao Padre da igreja, mas se vê no filme a transformação em suas crenças, e ao final ele é um mártir", assinalou.

Kuri não é o típico menino de quatorze anos. Nasceu e foi criado como católico no México D.F., e foi eleito para fazer o filme Cristiada junto às estrelas Andy García, Eva Longoria, Néstor Carbonel, e Eduardo Verástegui.
 
Cristiada narra a história da Guerra Cristera no México desatada pela legislação anticlerical de 1926 e a perseguição contra a Igreja Católica alentada pelo então presidente Plutarco Elías Calles.

Essas leis proibiram as ordens religiosas, privaram à Igreja dos direitos de propriedade e negaram liberdade civil aos sacerdotes, incluindo o direito a um julgamento com um jurado e o direito a voto.
 
A perseguição se tornou tão feroz que alguns católicos começaram a resistir à força, lutando sob o lema e a bandeira de Cristo Rei.

Kuri explicou ao grupo ACI que o Beato José Luis Sánchez del Río "é um mártir cristero, e foi beatificado pelo Papa". Em sua opinião, o mais importante foi que "este personagem existiu. Foi uma pessoa real".
Cena do filme

Kuri tem uma medalha do jovem mártir que leva sempre no seu pescoço. 

Beato José Sánchez del Río
Segurando-a e mostrando a imagem que há ali, explica "esta é sua foto real. O verdadeiro José Sánchez del Río, e tinha quatorze anos. Eu tenho quatorze anos".

"Não acredito em coincidências", disse Kuri.
 
O ator indicou que passou muito tempo pensando no "caráter forte" do seu personagem, e se perguntou se ele poderia mostrar a mesma coragem que o beato. "Há uma frase do filme que eu adoro que diz: Quem é você se não se levanta e se põe de pé para defender o que acredita?", assinalou.

O jovem ator começou a questionar-se se tivesse vivido no México durante a década de 1920, na época da Guerra Cristera, "faria o que José fez?" "Me provei a mim mesmo, e disse que ‘acho que não o faria’", assegurou.
 
Kuri leu a vida do jovem mártir mexicano como parte da sua pesquisa para o papel no filme, e procurou a direção espiritual de um sacerdote.

O jovem mexicano se sentiu particularmente impressionado pela força e beleza da transformação que se faz tão visível no momento do martírio de José Luis Sánchez del Río. O agora beato foi "um menino um pouco bagunceiro, mas ao final podemos vê-lo como um santo", disse Kuri.
 
Kuri destacou que, assim como o Beato José Luis Sánchez del Río, "podemos ser cristeros atualmente. Podemos defender não só a nossa fé, mas também a nossa liberdade".



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