sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Filme sobre a indústria do aborto nos EUA chega ao Brasil em novembro

Por Jônatas Dias Lima, 17/10/13 em Blog da Vida (Gazeta do Povo)



Ontem tive a satisfação de receber a visita do ex-deputado federal Luiz Bassuma, autor do Estatuto do Nascituro. Ele e sua equipe passaram pela redação para divulgar o documentário Blood Money – Aborto Legalizado, uma produção norte-americana que apresenta as consequências da legalização do aborto nos Estados Unidos. O filme chega ao Brasil em novembro.

A obra do diretor David Kyle trata do funcionamento da indústria criada em torno do lucrativo negócio das clínicas de aborto, mostra de que forma as estruturas médicas disputam sua clientela e quais os métodos aplicados pelas clínicas para realização de cirurgias abortivas.

O filme também faz denúncias sobre a prática de eugenia e de controle da natalidade por meio do aborto – especialmente em comunidades afro-americanas – trata de aspectos científicos e psicológicos relacionados ao tema e sobre as sequelas deixadas em mulheres que se submeteram ao procedimento.

Blood Money – Aborto Legalizado é apresentado pela ativista do movimento de negros dos EUA, Alveda King, sobrinha do pacifista Martin Luther King Jr., além de contar com depoimentos de médicos, profissionais de saúde, pacientes e cientistas.

O lançamento será feito em São Paulo, no próximo dia 5 de novembro, pela Europa Filmes e a Estação Luz Filmes, distribuidora e produtora cinematográfica. Depois, deve ocorrer uma série de pré-estreias pelo país, passando por Rio de Janeiro (6), Goiânia (7), Brasília (8), Belém (9), Curitiba (11), Salvador (12), Recife (13) e Fortaleza (14). No dia 15 de novembro a produção entra em cartaz em todo o país, nos principais cinemas.

É claro que estarei na pré-estreia e prometo aos leitores do blog uma resenha logo que assistir ao filme. A expectativa é a melhor possível.

Para receber notícias sobre a produção, curtam a página do Blood Money – Aborto Legalizado no Facebook.

Confiram o trailer:





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Cruzada Católica: fiquei chocada com um dos comentários nesse artigo na página do Blog da Vida:

"...soube uma vez de um caso bem revelador das baixarias que acompanham essa indústria macabra: numa cidade do interior de Minas uma jovem engravidou do namorado e como ele não assumiu (aborto, bandeira machista...) ela procurou o abortório. Lá chegando, na sala de espera, sentiu enjoo e pediu para ir no banheiro. E lá, estranhou uma bacia no chão com uma massa difícil de identificar. Saindo, perguntou à recepcionista o que era aquilo. "É o que vamos tirar de você." "E o que fazem com aquilo?" A mulher chamou-a à janela, mostrou o cão de fila no pátio e explicou: "Nós damos para ele comer." Diante disso a garota, horrorizada, foi embora e deixou a criança viver".


Em um artigo de uma professora de enfermagem na página Pró-Vida de Anápolis, um trecho me chamou a atenção, onde depoimentos dos homens que vivenciaram o aborto provocado por suas companheiras confirmam o quanto essa decisão não traz alívio ou benefícios aos envolvidos, ao contrário, traz apenas arrependimento e dor:


- “Quando ela me contou que tinha feito o aborto fiquei muito triste e me senti um pouco culpado, porque tinha uma criança ali com ela, que hoje seria uma vida, um filho nosso. Eu me sinto arrependido por isso.”

- “E, o que eu mais senti, foi arrependimento, eu fiquei muito chateado, pelo que aconteceu não ser uma coisa certa. Eu jamais permitiria que isso acontecesse de novo.”

- “Como seria ele hoje? Ele estaria com 17 anos. Arrependo-me muito, fico comparando os meus filhos hoje com aquele que nós fizemos mal.”

- “Porque quando você não quer fazer isso, e acontece esse tipo de coisa magoa bastante, quer dizer, quando você olha pra pessoa, isso vem à tona, você lembra de tudo. É uma coisa assim, que se eu a vê, tanto que quando eu toco nesse assunto, parece que estou vivendo o momento tudo de novo, apesar de já ter passado tanto tempo.”

- “E pra mim ela conseguiu destruir o sentimento que eu tinha por ela, que era muito grande. E de repente ela faz isso, ela conseguiu acabar com uma coisa que pra mim iria ser uma coisa muito bonita, que era ter um filho.”


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O Aborto é um dos crimes mais cruéis, porque quem mata não olha a vítima nos olhos e não ouve seus gritos de dor. (Cel. Paes de Lira)



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