terça-feira, 15 de outubro de 2013

Salvem as nossas crianças do MEC.


Propósito de desconstrução da família tradicional.


MEC



Em abril de 2011, ele quis enviar recursos didáticos voltados à afirmação homossexual para 6.000 escolas de ensino médio. Tratava-se de um estojo composto de três vídeos contando histórias fictícias de relacionamentos amorosos homossexuais, masculinos e femininos, acompanhados de um guia para orientação do professor. Apelidado na época de “kit gay”, o material foi elaborado pela organização não governamental Ecos – Comunicação em Sexualidade, em parceria com a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). Teoricamente planejado para combater o preconceito contra a pessoa homossexual na escola, foi entendido pelos seus opositores como indutor para a escolha de conduta sexual.


O questionamento levantado pelas bancadas católica, evangélica e da família foi levado à presidenta Dilma Rousseff que, depois de assistir aos vídeos, vetou a distribuição deles para as escolas. Um dos argumentos das bancadas que motivou a decisão da presidenta, foi o reconhecimento da necessidade de enfrentar as diversas situações de preconceito na escola, mas com outra abordagem. Como se tratava de material complementar que não respingava no conteúdo dos livros, não foi difícil para o MEC cumprir a determinação presidencial. Na oportunidade, o ministro Gilberto Carvalho prometeu às representações políticas que, dali em diante, toda edição de material sobre “costumes” passaria antes pelo crivo da Presidência e por um amplo debate com a sociedade civil.
Mas o MEC ignorou o acordo e adaptou o projeto ao livro didático de 2014, acrescentando o delicado tema da configuração familiar. Desse propósito de desconstrução da família tradicional, não escapa nem mesmo o Plano Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), ao apresentar de maneira lúdica as novas famílias para crianças com 8 anos de idade. 


Um dos livros traz cinco gravuras de pares gays masculinos e femininos acompanhados de crianças, comumente misturados aos modelos tradicionais de família. E este mesmo tema é recorrente em livros para as idades subsequentes. Um exemplar para crianças de 14 anos oferece dicas ao professor sobre maneiras criativas de auxiliar o aluno na escolha da opção sexual, mudança de nome, e orientações sobre a cirurgia para mudança de sexo. O educador pode, inclusive, montar estratégias de convencimento a partir de comportamentos sexuais de pessoas conhecidas pelo grande público e veiculados na mídia.
Caso haja nova pressão política e a determinação presidencial se repita, não poderia ser cumprida facilmente com o material didático do próximo ano porque ele foi cuidadosamente produzido para não sofrer alterações. Isto porque os temas homossexuais e familiares não mais se apresentam separados do conjunto didático, mas se misturam aos conteúdos de algumas disciplinas. Com isso, vale questionar se a quebra da promessa presidencial de não promover padrões de comportamento, ainda mais na escola, sem uma ampla discussão com a sociedade civil organizada foi por conta e risco do MEC ou teve o aval do Planalto.

Ao contrário do que pode pensar o MEC, estas mudanças produzem estranhamento entre os professores. Por mais que ofereça cursos e palestras com a finalidade de convencê-los e/ou convertê-los para essas ideias. É de se esperar que a proporção de educadores contrários e favoráveis à inserção destes temas na educação básica não seja diferente daquela encontrada na população. E, se estes livros são capazes de chocar professores e familiares numa grande cidade, a exemplo de Goiânia, não é difícil imaginar a dimensão do impacto que suas ideologias poderão causar às famílias das pequenas cidades e povoados do interior brasileiro, mais notadamente no Sertão, Cerrado, Caatinga, Pampa, Pantanal, ribeirinhos amazônidas, além de calungas e indígenas.
Mas o governo se propôs a uma revolução e acredita que ela possa ser operada por meio de uma educação que subjetive as pessoas. Deve ser por isso que ele investe no aparelhamento ideológico da escola e da universidade pública para que elas mesmas se incumbam de promover as mudanças por ele pretendidas na mente da sociedade. Inclusive, o viés de abordagem dos temas transversais que aparece nos livros é uma síntese de pesquisas, congressos, simpósios e seminários da universidade. A tendência é que os livros didáticos para a escola pública, que são recomendados pelo MEC, sirvam de parâmetro para o mercado editorial como um todo e alcance também as escolas particulares, inclusive as confessionais. Isto porque o milionário mercado dos livros didáticos e paradidáticos vive ao sabor das conveniências, mesmo que elas movimentem a sociedade para lugares estranhos.




(Orley José da Silva, professor na Rede Municipal de Ensino de Goiânia; mestre em Letras e Linguística - UFG)


fonte: http://www.dm.com.br/texto/145389-uma-revoluaao-silenciosa-que-a-operada-por-meio-do-livro-didatico



Seguem abaixo alguns "livros", seu resumo e em alguns casos não precisam de resumo: as capas falam por si.












Vol. 3 – Mundo em construção

Os diversos assuntos tratados nesse volume permitem que o estudante desenvolva um olhar crítico sobre o mundo que o cerca. Ele vai ter a oportunidade de aprender a realizar uma leitura mais cuidadosa de um jornal e também a desenvolver estratégias para ler e interpretar textos, além de estudar gêneros como reportagem, conto e poema. Nas ciências humanas serão destacados os movimentos sociais no Brasil e a forma de organização dos estados nacionais no mundo contemporâneo. Coloca-se em foco também o estudo da matriz energética brasileira e os impactos ambientais provocados por cada uma das fontes de energia. Nas ciências, será possível refletir sobre várias questões relacionadas à saúde e sexualidade.


















E o pior é saber da editora Paulinas...



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Reparem aonde eles querem chegar:

Em um trabalho inicial, ou com crianças menores, o estudo do corpo da criança e do adulto inclui os órgãos envolvidos na reprodução e zonas erógenas privilegiadas, em sua anatomia externa. 

Deve favorecer a percepção das relações existentes entre sentimentos e expressões corporais; reações corporais diante de diferentes estimulações sensoriais; e
observação das características do próprio corpo. 

Deve, ainda, abordar a participação diferenciada do homem e da mulher no processo da fecundação,  estabelecer a comparação no processo reprodutivo de diferentes espécies animais, na gestação e nascimento.

fonte: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/orientacao.pdf

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